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Valor nutricional

Alimentos Juninos: Milho!

By 7 de junho de 201312 Comments

A série Alimentos Juninos fala, durante todas as sextas feiras do mês de junho, sobre os benefícios de se consumir os alimentos típicos desta época.

Muitos esquecem que o milho é um cereal e é um dos únicos que costumamos consumir integralmente (com casca e gérmen). Assim, como todo cereal integral, o milho apresenta inúmeros benefícios ao ser consumido.

É na casca do milho que se encontram a maior parte dos antioxidantes. Entre eles,  vitaminas do complexo B e a vitamina A, que é essencial para uma pele saudável, cabelos brilhantes, bronzeado bonito, e visão apurada. Alem disso, a casca do milho é riquíssima em fibras que, melhoram o controle do colesterol e, quando associadas a um bom consumo de água, auxiliam o transito intestinal.

O interior do grão, o carboidrato em si, é formado por amido resistente, o que significa que ele passa quase que intacto pelo sistema digestório, e será fermentado no intestino grosso pela microflora. Durante a fermentação, são produzidos alguns tipos de ácidos graxos, que contribuem para a saúde do cólon e inibem o crescimento de células cancerígenas por lá. Além disso, o amido resistente é o carboidrato que libera energia ao organismo de forma lenta e gradual, de forma que proporciona uma sensação de saciedade prolongada e auxilia no tratamento e prevenção do diabetes.

O milho é um alimento extremamente versátil, que pode ser consumido em preparações salgadas (cozido, refogado, saladas, pipoca) ou podem ser o principal ingrediente de preparações doces como canjica, curau e pamonha. As versões em conserva, no entanto,  foram muito processadas e apresentam baixo valor nutricional, com altos índices de sódio.

Milho verde X pipoca

A diferença entre o milho verde e o milho de pipoca é a espécie da planta. Isso mesmo, você jamais poderá comprar uma espiga de milho verde querendo fazer pipoca, ou vice e versa. No entanto, em termos de valor nutricional são bastante parecidos.

Imagem: revista Saúde (ed. Abril)

Imagem: revista Saúde (ed. Abril)

Mas a pipoca boa mesmo, é aquela que é feita em casa. Se for fazer na panela, um fiozinho de óleo vegetal é suficiente. Mas se você prefere a praticidade do microondas, cuidado com as versões industrializadas, que são riquíssimas em gorduras e sódio. As pipocas industrializadas têm ainda a desvantagem de perder muitos de seus antioxidantes e fibras durante o processamento.

pipoca (2)

Para uma pipoca prática, de microondas, caseira, magrinha e muito nutritiva, segue aqui uma receita ótima, muito divulgada por aí, mas aprimorada por uma querida paciente:

Em uma vasilha de vidro coloque, para cada colher de sopa de milho de pipoca, 1 colher de sopa de água e misture bem. Cubra a vasilha com filme plástico, faça 5 furinhos pequenos para sair o vapor, e leve ao micro-ondas em potencia máxima – o tempo do micro-ondas é variável, o ideal é que você desligue quando o intervalo entre um estouro e outro começar a ficar mais longo. Se achar necessário, coloque uma pitadinha de sal nas pipocas.

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